26.2.10

(por)menores



"Por terrible que sea quiero saber la verdad, Doctor: SER UN SER HUMANO ES UNA ENFERMEDAD INCURABLE?"

Quino

24.2.10

e é isto mesmo

(...)
"Acredite, pior que estar na frente de um piroso por fora, só ficar perto de um piroso mental. Pessoinhas que ligam muito à roupa e precisam vestir marcas para se sentir seguras. Pessoinhas que não respondem emails. Pessoinhas que têm vergonha da mãe, do pai e dos avós. Pessoinhas que nunca falam no passado, com medo de serem descobertas. Name Droppers. Pessoinhas que querem ser o que não são. Pessoinhas invejosas. Pessoinhas que não gostam de ouvir a sua história, ou que gostariam mais de ouvir a sua história se você se chamasse Pardadela de Abreu. Pessoinhas que não lêem, ou só lêem “coisas complicadotas como Walser”. Pessoinhas que gostaram da nouvelle cuisine e hoje são loucas por cozinha molecular, aquelas merdas em copinhos que nunca se sabe se é para comer à colher ou beber, mas não sabem o que é um arrozinho de tomate. Pessoinhas que moralizam muito. Pessoinhas muito politicamente correctas. Pessoinhas que andam na moda. E pessoinhas que acham que fazem tudo certo, raramente têm dúvidas e nunca se enganam. Pessoinhas que acham que vão apodrecer melhor que os outros: a cheirar a Chanel 5 ou a um perfume qualquer que compraram no Duty Free. Aliás o nome de todos os pirosos deveria ser Dutifri. "
(...)

lido no SushiLeblon

23.2.10

anatomia da dúvida

eu sou uma pessoa que até nem tenho nada que fazer: dois cães, uma gata, dois filhos, uma na pré-adolescência e outro com uma doença rara, supostamente crónica e ainda por identificar devidamente, isto que não sendo óbvio corresponde já há um tempo a um emprego a tempo inteiro (com diário de "enfermagem" incluído que já vai no quarto caderno A4 just for the record), um marido, uma vivenda no campo (não entremos em pormenores), um blogue retomado e um fotolog. surge o desafio, sou incumbida de escrever a história do meu filho. e agora? não acho que toda a gente possa escrever livros a torto e a direito, quer dizer poder pode mas na realidade não devia. e passo para o blog? o blog não era para ter esta serventia. e como é que vou conseguir reviver novamente com detalhes o tempo em que se abriram literalmente as portas do inferno? e a forma? se interessará a algém, bom, digamos que sim, que nada disto importa e que é para ele um dia ler, que é só para ele.
tenho um novo projecto em mãos e a cabeça cheia da boa da dúvida. e com isto decidi que pelo menos podia escrever aqui esta forma de não estar só preocupada com a humidade e o inverno rigoroso.

parca homenagem

Strelitzia Reginae

18.2.10

glamour

Sec.XIX







The Great Exhibition 1851 - Londres



(des)ilusões

maior desilusão da década: Avatar
pois, não vou explicar porquê porque agora não tenho tempo...

14.2.10

sin mascaras pf

"El mundo es todo mascaras, todo el año es carnaval."
Larra

Sec.XIX (mimos)




um bom dia especial a todos os que não comemoram dia dos namorados nem carnaval! namora-se sempre que se pode sem comércio envolvido no assunto e sem máscaras!





11.2.10

náuseas

julgo que para o comum dos mortais é mais do que natural tomar decisões pelos filhos até que eles um dia o possam fazer conscientemente, mas a mim dá-me dores de cabeça, provoca-me tensão cervical e causa-me stress.
ter de tomar decisões por alguém (ainda que sejam os meus filhos) e decisões importantes (como se me está a ser pedido agora) que passam muitas vezes por que escola escolher ou outras de igual ou superior importância e repercussão na vida deles custa-me horrores. cada maluco com a sua.
a mim desagrada-me profundamente esta parte da vida maternal não sei bem se com demasiado medo de não acertar ou se apenas com uma tremenda angústia da expressão "superior interesse da criança" que me assola no pior sentido. não me custa assumir depois custa apenas decidir antes, o que em relação a mim mesma até costumo fazer depressa demais...
as pessoas sérias pensam, falam com quem sabe, indagam, lêem, enfim informam-se e tomam uma decisão. eu também tento fazer o mesmo mas com muitas dores de barriga, confesso.
nervoso miúdinho é o que é.

7.2.10

os gostos também se discutem

Planta do chá

chamem-lhe o que quiserem

a popósito de um chá perfeito tomado ontem num sítio quase perfeito apeteceu-me deixar aqui umas notas:

- um chá perfeito é feito na hora, deitando água fervente sobre folhas de qualidade secas. nada mais simples.

- é servido em bule acompanhado de caneca fina (de preferência de porcelana) sem asa para se lhe poder medir a temperatura com as mãos pois logo que conseguirmos segurar está bom para beber. e para mim que sou apreciadora sem açúcar.

- com açúcar para alguns, pode ser. com leite para outros, tudo bem. de alguns tipos de flores em vez de folhas, com certeza. de folhas frescas em infusão, dou o benefício.

nunca de frutos, que de frutos não se faz chá.
nunca com água fria à parte, que estraga qualquer aroma.
saquetas...hum... não me convencem.
nunca, mas nunca engarrafado com açúcar e outras "desgraças" de nomes incompreensíveis
ao que se chama por aí iced tea, tisanas, etc.etc.
vendem-se e servem-se por todo o lado as maiores mistelas como sendo chá.

por favor chamem-lhe o que quiserem mas chá não.

chá é chá e merece respeito.

4.2.10

virada do avesso

tou farta de objectos.
anda a apetecer a esta pessoa que escreve virar-se contra si mesma e passar a ter uma casa totalmente minimalista, nada séc. XIX. marés...

os gostos também se discutem

Estragão

1.2.10

smooth

Sec.XIX

Jean-Baptiste Greuze (1725-1805)

(psic)análise

psicólogo(a) necessita-se para toda a gente cá de casa. excelente oportunidade de negócio. há questões a deslindar que renderão para comprar uma casa em cada capital da europa. nunca vi.