29.8.10
26.8.10
da vida
"Na vida tudo chega de súbito. O resto, o que desperta tranquilo, é aquilo que, sem darmos conta, já tinha acontecido. Uns deixam a acontecência emergir, sem medo. Esses são os vivos. Os outros se vão adiando. Sorte a destes últimos se vão a tempo de ressuscitar antes de morrerem."
Mia Couto
in "Contos do nascer da terra"
22.8.10
15.8.10
11.8.10
missão impossível
está tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo que é impossível manter este blog devidamente actualizado ou perto disso.
voltaremos logo que possível para contar a(s) história(s)!
espero que ainda neste século...
voltaremos logo que possível para contar a(s) história(s)!
espero que ainda neste século...
4.8.10
brincadeiras
deponho com estranheza aqui uma confissão: não sei nem nunca soube brincar. quando era criança dizem-me que só queria folhear livros, às bonecas passava pouco cartuxo depois de um primeiro ritual matemático de lhes tirar a roupa(!), parece que andei encantada por uns tempos com um Egas e um Becas (viva a Rua Sésamo) que andavam à roda quando se lhes dava corda. E é tudo. Via televisão com grande alegria desde os 6 meses batendo palminhas aos anúncios(hein?!) que hoje raramente me prende talvez pelos excessos do passado ou porque a caixa encantada já não será o que era...
nunca tive prazer em brincar aos médicos, não sabia "fazer de conta" (acho que ainda hoje a coisa é difícil. sou virginiana logo não invento...) e também os legos estavam sempre guardadinhos na sua caixa. mais tarde um jogo ou outro como o monopólio, e algumas vezes cheguei a montar um restaurante com aquelas loucinhas de porcelana, belos conjuntinhos de chá e panelinhas miniatura (lá vem o Séc.XIX), indício já de si do gosto sempre presente pela gastronomia e mesmo pela cozinha.
Freud talvez soubesse explicar. mas o certo é os psicólogos todos defendem que a brincar se adquirem muitas das competências para a vida. terei ficado, pois, longe de aprender de certo coisas fundamentais que me "tramaram" as vivências e convivências. não sei se dei por isso.
ainda hoje o meu lado lúdico se demarca do dos restantes (malgré tout, existe!). com dezoito anos preferia estar numa roda de amigos que tocasse viola ou a ouvir jazz by myself do que ir para a disco, embora goste muito de dançar, sobretudo a dois...e continuo a preferir ir à ópera aguentando um frio de rachar na Cerca do Castelo de Óbidos (nex saturday I'll be there!) ou um jantar a quatro vá lá seis, do que concertos em pé nos estádios ou aquelas alturas desalmadas e guinchos nos chamados divertimentos de feira que me aterrorizam e para mim são chamados de radicais...
mas eis senão quando me encontro a completar agora dois anos de estadia em casa a fazer de enfermeira mas sobretudo de mãe e me obrigam a brincar todos os dias! pouca sorte que me calhou, sacrifício dos mais duros...não se riam, que estou exausta! fui forçada a aprender, embora me tente sempre esquivar insistindo nos jogos e nos puzzles mas não conseguindo saír muitas vezes vencedora e portanto enquanto houve escola benditas aquelas horas, ai que me dá um xilique de ter de acelarar carrinhos, de ter de dar nomes a Barbies despenteadas.
Freud saberia explicar(?) que me tenho reconciliado muito contrafeita com as brincadeiras de criança. os meus filhos assim decidiram e Deus também. parece fácil a vós mas a coisa agora em adulta é bem diferente e as dificuldades andam da cabeça para as mãos e das mãos para a cabeça. creio que estou a conseguir uns mínimos. queira Deus também que entretanto venha a sensação de divertimento...
no fundo ainda possuo a secreta esperança de um dia destes me encontrar com um(a) outro(a) extraterrestre vindo(a) de mesmo planeta que eu!
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(des)considerações,
eu,
eu (não) sei explicar,
haja paciência
2.8.10
aniversário...
faz hoje dois anos...
que a nossa vida mudou toda em segundos.
estranho número dois.
foram muitos minutos que pareceram dias...
foram muitos dias que pareceram anos...
e estes dois anos pareceram décadas....
mas...
haverá sempre o triunfo do amor, da fé e da esperança!
ídolos?...
o meu filho é o meu heroi!
que a nossa vida mudou toda em segundos.
estranho número dois.
foram muitos minutos que pareceram dias...
foram muitos dias que pareceram anos...
e estes dois anos pareceram décadas....
mas...
haverá sempre o triunfo do amor, da fé e da esperança!
ídolos?...
o meu filho é o meu heroi!
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