23.3.10

Sec.XIX

"(...) Passámos pela horta, uma horta ajardinada,(...) com os seus talhões debruados de alfazema, e madressilva enroscada nos pilares de pedra, que faziam ruazinhas frescas toldadas de parra densa. E demos volta à capela, onde crescia aos dois lados da porta uma roseira chá, com uma rosa única, muito aberta, e uma moita de baunilha(...). Depois entrámos no terraço em frente da casa, com a sua baulastrada de pedra, toda enrodilhada de jasmineiros amarelos. (...) e subimos pela escadaria de pedra, no imenso silêncio em que toda a Flor de Malva repousava(...). Empurrei a porta de uma outra sala, que tinha as janelas da varanda abertas, cada uma com a gaiola de um canário."

in "A Cidade e as Serras" Eça de Queirós

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