28.6.10

surpresas

às vezes sem o sabermos estamos a fazer as coisas bem.
mais tarde é agradável o resultado dessa constatação.
como quando era pequena, ainda sem saber ler nem escrever e aparecia na sala com uma folha de papel a dizer "HISTÓRIA DE PORTUGAL" e ficava tudo de boca aberta. simplesmente desenhava a partir da estante de livros do meu pai, no corredor...
as soluções descomplicadas são sempre as melhores.

25.6.10

música para o final de semana

sonhos reais

e a próxima pessoa que me diga que o Amor não existe...eu não respondo por mim...

24.6.10

os gostos também se discutem

Cominhos
Curcuma/Açafrão

Coentros


a santíssima trindade da cozinha

23.6.10

Sec.XIX

George Dunlop Leslie (1835-1921)

frugal

cá em casa come-se sazonalmente.
parece fácil.
não é.

22.6.10

vida(s)

em preparação para voltar ao mercado de trabalho(meeeddddo). bom, se o mercado de trabalho me quiser de volta, claro...

20.6.10

18.6.10

perdas

José Saramago (1922-2010)
amigos dos meus amigos meus amigos são

Música para o final de semana

presentes recebidos

Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.

E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.

Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr;
eu reconheço os nossos melhores dias
do nosso amor.

David Mourão Ferreira

aprendisagem

uma das coisas mais importantes da vida é aprender a esquecer. poucas coisas são tão importantes para se ser feliz.

16.6.10

(des)considerações


Sec.XIX

Winterhalter (1805-1873)

brit(com)

"[Uma imagem mental da Inglaterra]
A boa educação levada ao extremo dos Britânicos que, quando os pisamos sem querer, nos pedem desculpas ou a auto-estima envergonhada que os impede de se vangloriarem mesmo quando têm razões para isso."

I rest my case.

14.6.10

novo design

eu bem que quis mudar um bocadinho mas as imagens parece que não gostaram e encostou tudo à esquerda...

hobbies forçados (not)

produção caseira de fim-de-semana:


  • pão
  • cookies
  • bolo chocolate "fingido"
  • gelado(s) de côco
  • gelado(s) de morango
  • gaspacho
  • sardinhas assadas

  • sesta...

os gostos também se discutem











9.6.10

Sec.XIX

Julius Stewart Goldsmith (1855-1919)

apoquentações

chove desalmadamente.
e então? uma pessoa veste-se consoante a estação do ano ou de acordo com o tempo que faz???...

2.6.10

quântica pura

percebemos que crescemos quando já conseguimos trocar a quantidade pela qualidade.
ou então será porque já apertamos a pasta dos dentes sempre pela ponta lá de trás.

nem sempre longe

demorava há dias a intenção de falar sobre a minha melhor amiga a quem comecei cedo a chamar mamã até ser consciente e remetê-la a seu verdadeiro nome: irmã. sendo que foi referência para mim do que deveria ter sido a (nossa) mãe verdadeira nas palavras e nas acções mais do que eu gostaria.
o convívio entre nós sempre foi pautado pelo carinho/amor inabalável sobretudo nos momentos menos bons de ambas as vidas. mas também e sempre nas vaidades e alegrias.
ainda não refeita da sua ida para viver lá longe (apesar da oportunidade para descobrir uma cidade absolutamente imperdível) todos os dias penso que daqui a nada virá bater à minha porta para me abraçar como só ela sabe e convidar para um café frugal. nada.
quando nos encontramos temos sempre presente a saudade no peito e a lágrima fácil que eu e apenas eu pretendo às vezes disfarçar. aí sim o tempo só se chama curto e ficam sempre mais de mil coisas por explicar. coisas do dia a dia que na ausência acabam por morrer.
neste momento está a voltar do outro lado do Atlântico para sua casa, não a minha, e isso ainda me cria o desconforto de a saber (duplamente) ausente.
é difícil adjectivar a história que temos de amizade que de tão verdadeira nem parece real. vai ao ponto do sofrimento físico chegar a ser partilhado, quais gémeas apenas de alma...
vivemos seguras no coração uma da outra (nem) sempre longe rendidas a horas intermináveis de telefone mas intrigadas pelos porquês de tal separação de vida que não nos perguntaram se queríamos.
viva o recomeço de cada dia que nos permite sempre acreditar que estaremos juntas outra vez nalgum momento, algures, cá ou lá mas sem sequer tocarmos nesse assunto, tão frágil.
e então o medo de perder o possível: a voz...

1.6.10

Sec.XIX

Adolph Menzel (1815-1905)

pois...

"Uma vez pediram-me para contar uma lição de vida, aprendida a trabalhar em livrarias. Respondi que talvez tenha sido a de verificar que existem pessoas que praticam a ignorância de livre e espontânea vontade. Sempre me intrigou o caso de duas pessoas com a mesma profissão, vindas de meios sociais semelhantes, ambas com acesso privilegiado a uma biblioteca, em que uma lê e a outra não. Quando penso nisso, lembro-me sempre da fábula do sapo que morre de fome impossibilitado de se alimentar, quando à sua volta tem um monte de moscas mortas, prontinhas a comer. No entanto, é verdade que um sapo tem o cérebro superdesenvolvido para caçar moscas em movimento, mas, infelizmente, é incapaz de ver aquilo que não mexe."