29.6.10
28.6.10
surpresas
às vezes sem o sabermos estamos a fazer as coisas bem.
mais tarde é agradável o resultado dessa constatação.
como quando era pequena, ainda sem saber ler nem escrever e aparecia na sala com uma folha de papel a dizer "HISTÓRIA DE PORTUGAL" e ficava tudo de boca aberta. simplesmente desenhava a partir da estante de livros do meu pai, no corredor...
as soluções descomplicadas são sempre as melhores.
26.6.10
24.6.10
22.6.10
vida(s)
em preparação para voltar ao mercado de trabalho(meeeddddo). bom, se o mercado de trabalho me quiser de volta, claro...
20.6.10
18.6.10
presentes recebidos
Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr;
eu reconheço os nossos melhores dias
do nosso amor.
David Mourão Ferreira
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr;
eu reconheço os nossos melhores dias
do nosso amor.
David Mourão Ferreira
aprendisagem
uma das coisas mais importantes da vida é aprender a esquecer. poucas coisas são tão importantes para se ser feliz.
16.6.10
brit(com)
"[Uma imagem mental da Inglaterra]
A boa educação levada ao extremo dos Britânicos que, quando os pisamos sem querer, nos pedem desculpas ou a auto-estima envergonhada que os impede de se vangloriarem mesmo quando têm razões para isso."
I rest my case.
A boa educação levada ao extremo dos Britânicos que, quando os pisamos sem querer, nos pedem desculpas ou a auto-estima envergonhada que os impede de se vangloriarem mesmo quando têm razões para isso."
I rest my case.
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cábulas descaradas,
sem querer agradar a ninguém
14.6.10
novo design
eu bem que quis mudar um bocadinho mas as imagens parece que não gostaram e encostou tudo à esquerda...
hobbies forçados (not)
produção caseira de fim-de-semana:
- pão
- cookies
- bolo chocolate "fingido"
- gelado(s) de côco
- gelado(s) de morango
- gaspacho
- sardinhas assadas
- sesta...
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"primavera",
domingos ensolarados,
o meu mundo,
sumário
9.6.10
apoquentações
chove desalmadamente.
e então? uma pessoa veste-se consoante a estação do ano ou de acordo com o tempo que faz???...
e então? uma pessoa veste-se consoante a estação do ano ou de acordo com o tempo que faz???...
2.6.10
quântica pura
percebemos que crescemos quando já conseguimos trocar a quantidade pela qualidade.
ou então será porque já apertamos a pasta dos dentes sempre pela ponta lá de trás.
nem sempre longe
demorava há dias a intenção de falar sobre a minha melhor amiga a quem comecei cedo a chamar mamã até ser consciente e remetê-la a seu verdadeiro nome: irmã. sendo que foi referência para mim do que deveria ter sido a (nossa) mãe verdadeira nas palavras e nas acções mais do que eu gostaria.
o convívio entre nós sempre foi pautado pelo carinho/amor inabalável sobretudo nos momentos menos bons de ambas as vidas. mas também e sempre nas vaidades e alegrias.
ainda não refeita da sua ida para viver lá longe (apesar da oportunidade para descobrir uma cidade absolutamente imperdível) todos os dias penso que daqui a nada virá bater à minha porta para me abraçar como só ela sabe e convidar para um café frugal. nada.
quando nos encontramos temos sempre presente a saudade no peito e a lágrima fácil que eu e apenas eu pretendo às vezes disfarçar. aí sim o tempo só se chama curto e ficam sempre mais de mil coisas por explicar. coisas do dia a dia que na ausência acabam por morrer.
neste momento está a voltar do outro lado do Atlântico para sua casa, não a minha, e isso ainda me cria o desconforto de a saber (duplamente) ausente.
é difícil adjectivar a história que temos de amizade que de tão verdadeira nem parece real. vai ao ponto do sofrimento físico chegar a ser partilhado, quais gémeas apenas de alma...
vivemos seguras no coração uma da outra (nem) sempre longe rendidas a horas intermináveis de telefone mas intrigadas pelos porquês de tal separação de vida que não nos perguntaram se queríamos.
viva o recomeço de cada dia que nos permite sempre acreditar que estaremos juntas outra vez nalgum momento, algures, cá ou lá mas sem sequer tocarmos nesse assunto, tão frágil.
e então o medo de perder o possível: a voz...
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afectos,
confissões,
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saudades
1.6.10
pois...
"Uma vez pediram-me para contar uma lição de vida, aprendida a trabalhar em livrarias. Respondi que talvez tenha sido a de verificar que existem pessoas que praticam a ignorância de livre e espontânea vontade. Sempre me intrigou o caso de duas pessoas com a mesma profissão, vindas de meios sociais semelhantes, ambas com acesso privilegiado a uma biblioteca, em que uma lê e a outra não. Quando penso nisso, lembro-me sempre da fábula do sapo que morre de fome impossibilitado de se alimentar, quando à sua volta tem um monte de moscas mortas, prontinhas a comer. No entanto, é verdade que um sapo tem o cérebro superdesenvolvido para caçar moscas em movimento, mas, infelizmente, é incapaz de ver aquilo que não mexe."
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