25.12.10

esquilos

e onde é que o esquilo compra o seu bolo rei?
R:não compra, faz o seu próprio bolo rainha.

Boas Festas!!!

sagrada família

no título deste post é que se diz tudo!

Boas Festas!!!

12.12.10

isto não me agrada nada!

e lá conseguiram escoar o stock do açúcar. órgãos de comunicação social: missão cumprida.

Orgânico = Biológico

"Lembre-se: ovos crus, orgânicos, sempre. Aliás, ovos deveriam ser SEMPRE orgânicos, crus ou cozidos. Eu não quero nos meus ombros o peso do sofrimento das pobres galinhas confinadas e mal tratadas. Se você só puder comprar um item orgânico da sua lista de supermercado, que sejam ovos. Prioridade número 1. Assim você não pensa nem em salmonela, nem nos hormônios de crescimento e antibióticos e nem no sofrimento das galinhas. Aproveita o seus lindos ovos de gema cor-de-laranja e fica feliz com sua mousse, seu bolo, sua salada Ceaser."

in "La Cucinetta"

28.11.10

natureza e nós



Villandry - a horta perfeita...em forma de jardim! Uma pequena maravilha! (Obrigada I.)

Sec.XIX


Georges Laugée (1853-1928)

espelho

os outros são o nosso espelho e reflectem sempre duas coisas: o caminho que já foi feito, e o caminho que ainda falta fazer...

separados

"Esta foi a semana em que os irlandeses explicaram que não eram os gregos, que os portugueses explicaram que não eram irlandeses, que os espanhóis proclamaram que não eram portugueses e que os italianos tentaram que ninguém lhes perguntasse se não eram espanhóis!(...) Choca que ninguém tenha lembrado que somos todos europeus."

António Vitorino
in Diário de Notícias

20.11.10

música para o final de semana (I)

música para o final de semana

Sec. XIX

Waterhouse (1849-1917)

gostei de ouvir

"Um gestor é alguém que antecipa problemas e não uma pessoa que joga na equipa que ganha!"

Camilo Lourenço

8.11.10

da rapidez

nesta sociedade tão "rápida" onde não nos querem deixar tempo para raciocinar, toda a eficiência se mede pela velocidade das acções: é o e-mailzinho que tem de ser respondido na hora, o telemóvel que tem de ser atendido aos primeiros toques onde quer que se esteja(!), a resposta que não se pode deixar para dar amanhã, depois de reflectir, a urgenciazinha em tudo o que envolve comunicações...
não há quem aguente esta "alucinação" constante que se vive em que tudo "é para ontem" e vivemos constantemente em atraso (mental diria eu!)...
tudo na vida tem limites e estamos a chegar ao limite da urgência impregnada de falta de critério que já nem admite que se pare para as necessidades mais básicas como tomar uma refeição em descanso ou ir à casa de banho quando se precisa.
Irra, façam o favor de ter alguma calma, sim? Agora!

mundo melhor (?)

que tal se tão preocupados que estamos ecologicamente em deixar um Mundo melhor para os nossos filhos nos preocupássemos em deixar uns filhos melhores para o Mundo?
tenho dias em que me parece tarefa árdua senão quase impossível...

31.10.10

da simplicidade

continuamente em busca do equilíbrio (mais que da perfeição...?): as coisas simples!

23.10.10

Sec.XIX


para onde vou

Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto - é para lá que eu vou.
À ponta do lápis o traço.
Onde expira um pensamento está uma idéia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia - é para lá que eu vou.
Na ponta dos pés o salto.
Parece a história de alguém que foi e não voltou - é para lá que eu vou.
Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou.
Na ponta da palavra está a palavra. Quero usar a palavra "tertúlia" e não sei aonde e quando. À beira da tertúlia está a família. À beira da família estou eu. À beira de eu estou mim. É para mim que eu vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois - depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio.
Não sei sobre o que estou falando. Estou falando de nada. Eu sou nada. Depois de morta engrandecerei e me espalharei, e alguém dirá com amor meu nome.
É para o meu pobre nome que vou.
E de lá volto para chamar o nome do ser amado e dos filhos. Eles me responderão. Enfim terei uma resposta. Que resposta? a do amor. Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber.
À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo.
Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto.
Oh, cachorro, cadê tua alma? está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente.
Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.

Clarice Lispector (inspiração daqui)

21.10.10

Catalunha em Pó

25 de Outubro, segunda-feira

Bearn ou a Sala das Bonecas, Lorenço Villalonga, Editorial Teorema, tradução de Helena Tanqueiro
Com a presença de Helena Tanqueiro (responsável do Centro de Língua Portuguesa em Barcelona e tradutora) e Anna Cortils (tradutora)

Na Pó DOS LIVROS

17.10.10

Sec.XIX

Pere Ysern Alié (1875-1946)

11.10.10

os gostos também se discutem

Beterraba
(de preferência em vinagre aromatizado)

que pena!

Não fui...
Pronto, não fui.
Era só isto.

3.10.10

dixit (II) last but not least

"Tenho em mim um amor bonito, um amor que me espreita do alto dos prédios, do topo dos prédios para os quais ninguém mais olha, só eu, com os olhos cheios das estrelas do dia e da noite. Tenho um amor bonito que acende as luzes das janelas no escurecer da tarde, que esvoaça as cortinas numa saudação invisível a todos os demais. Tenho um amor bonito que me vela o sono, que encosta seus cílios na pele do meu rosto quando quer sentir meu cheiro, que caminha de braços dados comigo mesmo depois que já foi embora, que me põe nos lábios todos os dias as pegadas de sua boca. Tenho um amor bonito que não esmaece, não amarela as folhas, não enfraquece, porque sabe meu nome, porque sabe meu silêncio, porque sabe todas minhas palavras secretas. Tenho um amor bonito que tem os dedos entre os meus cabelos e a mão sempre ao redor da minha cintura, seus olhos marejam e só eu percebo e meu coração se infesta de uma comoção indizível e delicada a cada sorriso seu, a cada lágrima disfarçada, a cada tom da sua voz. Tenho um amor bonito que põe no céu sempre uma lua cheia e no ar um perfume de maresia e ondas, seus sapatos estão sempre sujos de areia e ele emudece de repente e eu sinto seu olhar dentro de mim, onde só existe mesmo eu e tudo mais que ninguém mais vê, ninguém mais sabe. Tenho um amor bonito que impede que eu desista, que eu me canse, que eu entristeça ou desespere, que eu envelheça, me amiúde ou morra. Tenho um amor bonito que me reinventa para mim mesma, que me mostra cada vez a minha face mais exata, o meu corpo mais inteiro, o meu passo mais firme e certo. Tenho um amor bonito que não acaba mais. "

dixit (I)

"(...)Ora, se não há dinheiro para comprar nada, como espera o Estado receber mais de um imposto aplicado a bens de consumo? Para terminar o dia de pesadelo, Almeida Santos declarou que «o povo tem que sofrer as crises como o governo as sofre». Há uma mentira e um disparate nesta frase. A mentira é o governo sofrer como sofre o povo. O disparate consiste em pedir aos pacientes que entendam o sofrimento dos médicos.(...)"

óbvio

dixit

1.10.10

sensível não é o mesmo que frágil

uma abordagem afectiva das pessoas e dos assuntos continua a ser vista com desconfiança senão por muitos por demasiados ainda. há os que continuam a preferir a pseudo-competência do "estatuto" com base mais na certeza afirmativamente imposta que no conhecimento profundo ou intuição superior.
para mim, o truque dos incompetentes sempre foi e continuará a ser o tornarem-se "indispensáveis"...

28.9.10

há coisas difíceis de explicar

caem as folhas porque é Outono e voltou a caír drasticamente a minha fé no sistema mais propriamente no sistema nacional de saúde (não esquecer que eu tenho um filho com uma doença rara)...
espero que um dia possa explicar esta "trapalhada" toda. servirá certamente aos vindouros.
o problema é que tenho conversa para encher aí uns cem blogues e já não me chega a vida inteira...

19.9.10

não nasci para isto

continuo a parecer um mostrengo a andar com isto...como dizem aqui ao lado: "no somos nadie!"

18.9.10

dos outros (blogs)

parabéns! eu comemoro os aniversários dos outros blogs mas do meu não (há quatro dias atrás). acho que o meu problema está em conseguir entender se gosto (de)mais de privacidade ou (de)menos de solidão...ambos compatíveis apesar de tudo com ter um blog.

26 treasures


Um dos meus preferidos...

17.9.10

música para o fim-de-semana




CHERISH

So tired of broken hearts and losing at this game
Before I start this dance
I'll take a chance in telling you
I want more than just romance
You are my destiny
I can't let go -- baby, can't you see?
Cupid please take your aim at me

Cherish the thought
Of always having you here by my side
(Oh baby I) cherish the joy
You keep bringing it into my life (I'm always singing it)
Cherish the strength
You got the power to make me feel good
(And baby I) perish the thought
Of ever leaving, I never would

I was never satisfied with casual encounters
I can't hide my need for two hearts that bleed with burning love
That's the way it's got to be
Romeo and Juliet, they never felt this way I bet
So don't underestimate my point of view

Give me faith -- I will always cherish you
Romeo and Juliet, they never felt this way I bet
So don't underestimate my point of view
Cherish - Give me faith, give me joy, my boy
I will always cherish you
Give me faith, give me joy, my boy
I will always cherish you

16.9.10

os gostos também se discutem


Hoje é dia de festa

Parabéns irmã! Meio século é uma conta bonita. Ah e não deve ser nada fácil não ser a filha mais velha nem a mais nova, não senhora.

importa-se de explicar?

Viver uma vida simples é cada vez mais caro!

15.9.10

Sec.XIX

Winterhalter (1805-1873)

14.9.10

esta quase!

está a chegar a minha estação do ano preferida, a altura em que me sinto melhor a todos os níveis.já falta pouco para recuperar uma certa nostalgia e um certo recolhimento que me faz muita falta...e os tons, claro, os tons.na realidade gosto de tudo nesta época...

13.9.10

escola


12.9.10

retomar

bom regresso! eu há cerca de um ano que também tendo para uma opção mais minimalista mas sem grande sucesso. devido às crianças (também) digo eu mas no fundo sabendo que tem existido uma dificuldade de libertar "coisas" que já só nos são inúteis e vão pesando e ganhando espaço.
para mim a rentreé começou com uma "alegada" rotura de ligamentos do deltóide do pé esquerdo que me impede de participar activamente no regresso às aulas (a cargo de um pai desavisado mas competente e conhecedor q.b.) , de um novo desafio profissional, das mais variadas lides domésticas e parentais e quem sabe até de compromissos sociais que não me chegam a participar... sorte ou azar depende sempre do ponto de vista!
mas embora as dores fortes me tenham impedido antes de aqui postar a partilha de sentimentos habitual, o certo é que aquando do regresso parece-me bem que até flutuarei em vez de andar...esta noite nos poucos momentos de sono profundo até sonhei que dançava...

11.9.10

Sec.XIX

Dicksee (1862-1942)

7.9.10

adivinhem quem faz anos hoje ou um blog é sempre egocêntrico

este esquilo com menos de um ano de idade num tempo em que não lhe doíam tornozelos nem a alma...
parabéns para mim!

5.9.10

elogio feito à pressa (II)

o almoço estava no ponto ou és o melhor enfermeiro polivalente que eu podia arranjar.

psicótica qb

depois de uma queda aparatosa mesmo à saída de casa (no segundo dia de felicidade num novo trabalho ninguém me convence que não foi "olho gordo" ou segundo a minha irmã "vive-se em permanente perigo de vida") com direito a ambulância, hospital, gesso, ligaduras e dores que nunca mais acabam (na perna esquerda tenho dois tornozelos em vez de um e pretos, perdão, negros que não se diz pretos) a minha preocupação hoje todo o dia tem sido que não tenho as unhas das mãos em condições para ir trabalhar amanhã com uma perna assim..."às costas"???...

elogio feito à pressa

deste-me todos os abraços que precisei!

2.9.10

Sec. XIX

Ingres (1780-1867)

my feelings exactly

"somos contra os hoteis na traseira do sol posto, contra os quartos com vista para o saguão e aspiradores a arranharem a porta às nove da manhã, somos contra os taxistas amigos dos porteiros e as gorjetas de mão estendida, somos contra os champôos oferecidos com cheiro a pastilha elástica, somos contra os mini-bares fechados à chave, contra as alcatifas decoradas pelas traças e queimaduras de beatas, somos contra as almofadas de esponja sintética com um chocolate de 0% cacau em cima, somos contra os comandos de televisão com plástico e sem pilhas e já que falamos do tema contra férias passadas em frente à televisão. somos contra os pequenos-almoços que acabam im-pre-te-ri-vel-men-te às dez da manhã, a não ser que tenham uma flor, café, doce e croissants de plástico, esses podem acabar agora mesmo. somos contra a falta de escolha, o sumo de laranja concentrado e "a cozinha já fechou". somos contra os pêlos de outras origens e outras espécies em lençóis e banheiras. somos contra portas que não fecham e janelas que não abrem. somos contra a desumanização dos números e não saber onde raio fica o quarto nr.425, para que lado e em que ala. nós somos, caros senhores burocratas, contra check-ins que exigem grupo sanguíneo, profissão da avó, currículum e carta de recomendação. somos contra o mau-humor e os seus devotos praticantes. somos contra canalizações surpresa ou seja a torneira da banheira abre a do lavatório e autoclismos responsáveis por pequenos dilúvios. somos contra centros de mesa com fruta que parece mesmo verdadeira. somos contra o fiambre da espessura de uma fatia de pão. somos contra o mais ou menos, contra a vida repetida e atabalhoada. somos furiosos defensores de algo completamente diferente."
adaptado do MANIFESTO DOS ATMOSPHERE HOTELS

1.9.10

de volta

é oficial. estou de volta ao meu mundo profissional e o desafio é enorme mas maravilhoso...

e num sítio que faz sonhar!

ide ver...
ide, que vale a pena!

26.8.10

da vida

"Na vida tudo chega de súbito. O resto, o que desperta tranquilo, é aquilo que, sem darmos conta, já tinha acontecido. Uns deixam a acontecência emergir, sem medo. Esses são os vivos. Os outros se vão adiando. Sorte a destes últimos se vão a tempo de ressuscitar antes de morrerem."
Mia Couto
in "Contos do nascer da terra"

22.8.10

os gostos também se discutem

Trigo sarraceno
(sem glúten. a solução para alguns dos meus problemas relacionados com farinha...)

15.8.10

Sec.XIX

Louis Marie de Schryver (1862-1942)

11.8.10

missão impossível

está tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo que é impossível manter este blog devidamente actualizado ou perto disso.
voltaremos logo que possível para contar a(s) história(s)!
espero que ainda neste século...

4.8.10

brincadeiras

deponho com estranheza aqui uma confissão: não sei nem nunca soube brincar. quando era criança dizem-me que só queria folhear livros, às bonecas passava pouco cartuxo depois de um primeiro ritual matemático de lhes tirar a roupa(!), parece que andei encantada por uns tempos com um Egas e um Becas (viva a Rua Sésamo) que andavam à roda quando se lhes dava corda. E é tudo. Via televisão com grande alegria desde os 6 meses batendo palminhas aos anúncios(hein?!) que hoje raramente me prende talvez pelos excessos do passado ou porque a caixa encantada já não será o que era...
nunca tive prazer em brincar aos médicos, não sabia "fazer de conta" (acho que ainda hoje a coisa é difícil. sou virginiana logo não invento...) e também os legos estavam sempre guardadinhos na sua caixa. mais tarde um jogo ou outro como o monopólio, e algumas vezes cheguei a montar um restaurante com aquelas loucinhas de porcelana, belos conjuntinhos de chá e panelinhas miniatura (lá vem o Séc.XIX), indício já de si do gosto sempre presente pela gastronomia e mesmo pela cozinha.
Freud talvez soubesse explicar. mas o certo é os psicólogos todos defendem que a brincar se adquirem muitas das competências para a vida. terei ficado, pois, longe de aprender de certo coisas fundamentais que me "tramaram" as vivências e convivências. não sei se dei por isso.
ainda hoje o meu lado lúdico se demarca do dos restantes (malgré tout, existe!). com dezoito anos preferia estar numa roda de amigos que tocasse viola ou a ouvir jazz by myself do que ir para a disco, embora goste muito de dançar, sobretudo a dois...e continuo a preferir ir à ópera aguentando um frio de rachar na Cerca do Castelo de Óbidos (nex saturday I'll be there!) ou um jantar a quatro vá lá seis, do que concertos em pé nos estádios ou aquelas alturas desalmadas e guinchos nos chamados divertimentos de feira que me aterrorizam e para mim são chamados de radicais...
mas eis senão quando me encontro a completar agora dois anos de estadia em casa a fazer de enfermeira mas sobretudo de mãe e me obrigam a brincar todos os dias! pouca sorte que me calhou, sacrifício dos mais duros...não se riam, que estou exausta! fui forçada a aprender, embora me tente sempre esquivar insistindo nos jogos e nos puzzles mas não conseguindo saír muitas vezes vencedora e portanto enquanto houve escola benditas aquelas horas, ai que me dá um xilique de ter de acelarar carrinhos, de ter de dar nomes a Barbies despenteadas.
Freud saberia explicar(?) que me tenho reconciliado muito contrafeita com as brincadeiras de criança. os meus filhos assim decidiram e Deus também. parece fácil a vós mas a coisa agora em adulta é bem diferente e as dificuldades andam da cabeça para as mãos e das mãos para a cabeça. creio que estou a conseguir uns mínimos. queira Deus também que entretanto venha a sensação de divertimento...
no fundo ainda possuo a secreta esperança de um dia destes me encontrar com um(a) outro(a) extraterrestre vindo(a) de mesmo planeta que eu!

2.8.10

wishlist

aniversário...

faz hoje dois anos...
que a nossa vida mudou toda em segundos.
estranho número dois.
foram muitos minutos que pareceram dias...
foram muitos dias que pareceram anos...
e estes dois anos pareceram décadas....
mas...
haverá sempre o triunfo do amor, da fé e da esperança!

ídolos?...
o meu filho é o meu heroi!

29.7.10

modernos são os clássicos

BRAVO!!!!

"Entre eles, José Montilla, presidente da Generalitat, o Governo regional catalão: "Votei contra porque acredito na liberdade, preferia que não tivesse sido uma imposição legal, pois a continuidade dos touros devia ser uma decisão tranquila dos cidadãos", afirmou Montilla."

Uma vez mais: Viva a Catalunha!

(estás a ver mana, ainda há esperança, sempre venceu o bom senso)

pensamentos refrescantes (ou talvez não)

"Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo.

Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa."

Sophia de Mello Breyner Andresen

situações

a abundância do Verão obriga a passar muitas horas (ainda mais, sim) na cozinha. obriga a fazer:

molhos
compotas
picar
cortar
reduzir
secar
embalar

lá virá a escassez do Inverno para que tudo seja utilizado e devidamente valorizado. a Natureza continua a ensinar como fazer. em que momento deixámos de querer aprender?

Sec.XIX

Sorolla (1863-1923)



28.7.10

agora já me rio(III)

apesar do resultado da eco só saír sexta de manhãzinha o Sr.Dr. diz que o processo de inflamação já está a retroceder! as dores já são muito menos, já está muito menos inchada a cara e parece que as "areias" (afinal não eram cálculos ms chegou bem...) já estão a ir embora, pois vão para a praia que é o sítio das areias, então!
viva o Brufen, o Reiki e os citrinos! foi a combinação perfeita!
FIM

26.7.10

não sei se ria se chore (II)

uma provável inflamação da glândula parótida por cálculos. doloroso. amanhã ecografia. bem me parecia que ainda não era o juízo a chegar. próximos episódios brevemente neste blog.

não sei se ria se chore

será que um dia destes alguém me vai efectivamente conseguir explicar porque é que eu chego ao hospital com a cara inchada e sem mexer o maxilar (possivelmente devido a um maldito siso incluso...) e o médico de serviço me manda fazer um Rx ao tórax...???...
enfim, medra(!) a incompetência, essa erva daninha, essa praga. ou só me acontece a mim...

22.7.10

that's it!

"O que está a perder terreno é a inteligência. Estamos a tornar-nos mais estúpidos porque vivemos numa sociedade na qual temos de ser consumidores para que essa sociedade sobreviva. E para ser consumidor, é preciso ser estúpido, porque uma pessoa inteligente nunca gastaria 300 euros num par de calças de ganga rasgadas. É preciso ser mesmo estúpido para isso.Essa educação da estupidez faz-se desde muito cedo, desde o jardim de infância. É preciso um esforço muito grande para diluir a inteligência das crianças, mas estamos a fazê-lo muito bem. Estamos a conseguir destruir aos poucos os sistemas educativos, éticos e morais, o valor do acto intelectual."

Alberto Manguel

Ler entrevista aqui

não tarda nada nascemos e espetam-nos com um código de barras...

leitura(s)


20.7.10

Sec.XIX

Peter Kroyer 1851-1909

do amor

"El amor es un sentimiento vivo: nace, crece, madura, cambia con el tiempo. El nuestro ha evolucionado hacia una amistad. Una fuerte amistad. Y eso nunca se acaba. Siempre hay amor. Yo no sé que harán otros matrimonios: nosotros hablamos. Lo que mata el amor es el silencio. La falta de diálogo destruye las parejas. Hablar es clave. Aunque el uno esté de morros y el otro antipático, hay que hablar. Si tenemos que discutir, discutimos. Pero no dejamos que haya incomunicación , ni aislamiento. Hablando desaparecen los malentendidos, las dudas, las sombras..."
raínha Sofia (in El País)

17.7.10

denúncia

esta colecção de livros foi responsável por algumas das maiores desilusões da minha vida...

férias









28.6.10

surpresas

às vezes sem o sabermos estamos a fazer as coisas bem.
mais tarde é agradável o resultado dessa constatação.
como quando era pequena, ainda sem saber ler nem escrever e aparecia na sala com uma folha de papel a dizer "HISTÓRIA DE PORTUGAL" e ficava tudo de boca aberta. simplesmente desenhava a partir da estante de livros do meu pai, no corredor...
as soluções descomplicadas são sempre as melhores.

25.6.10

música para o final de semana

sonhos reais

e a próxima pessoa que me diga que o Amor não existe...eu não respondo por mim...

24.6.10

os gostos também se discutem

Cominhos
Curcuma/Açafrão

Coentros


a santíssima trindade da cozinha

23.6.10

Sec.XIX

George Dunlop Leslie (1835-1921)

frugal

cá em casa come-se sazonalmente.
parece fácil.
não é.

22.6.10

vida(s)

em preparação para voltar ao mercado de trabalho(meeeddddo). bom, se o mercado de trabalho me quiser de volta, claro...

20.6.10

18.6.10

perdas

José Saramago (1922-2010)
amigos dos meus amigos meus amigos são

Música para o final de semana

presentes recebidos

Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.

E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.

Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr;
eu reconheço os nossos melhores dias
do nosso amor.

David Mourão Ferreira

aprendisagem

uma das coisas mais importantes da vida é aprender a esquecer. poucas coisas são tão importantes para se ser feliz.