Samba da Benção - Tom Jobim
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher à sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida
Como no seu samba
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Eu, por exemplo, o capitão do matoVinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
A bênção, Senhora
A maior ialorixá da BahiaTerra de Caymmi e João Gilberto
A bênção, Pixinguinha
Tu que choraste na flauta
Todas as minhas mágoas de amor
A bênção, Sinhô, a benção, Cartola
A bênção, Ismael SilvaSua bênção, Heitor dos Prazeres
A bênção, Nelson Cavaquinho
A bênção, Geraldo Pereira
A bênção, meu bom Cyro MonteiroVocê, sobrinho de Nonô
A bênção, Noel, sua bênção, Ary
A bênção, todos os grandesSambistas do Brasil
Branco, preto, mulato
Lindo como a pele macia de Oxum
A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim
Parceiro e amigo querido
Que já viajaste tantas canções comigo
E ainda há tantas por viajar
A bênção, Carlinhos Lyra
Parceiro cem por cento
Você que une a ação ao sentimento
E ao pensamento
A bênção, a bênção, Baden Powell
Amigo novo, parceiro novo
Que fizeste este samba comigo
A bênção, amigo
A bênção, maestro Moacir Santos
Não és um só, és tantos como
O meu Brasil de todos os santos
Inclusive meu São SebastiãoSaravá!
A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus
31.1.08
mascarados
conversa recorrente nos últimos dias:
- então, lá para os teus lados já está tudo a postos, não?
- o quê? para quê?
- para o Carnaval, ora...
- ah! isso...pois...
- caraças, não me digas que não gostas?
- não, não gosto. nem de caraças nem de matrafonas de bigode...*suspiro fundo*
- então, lá para os teus lados já está tudo a postos, não?
- o quê? para quê?
- para o Carnaval, ora...
- ah! isso...pois...
- caraças, não me digas que não gostas?
- não, não gosto. nem de caraças nem de matrafonas de bigode...*suspiro fundo*
30.1.08
todo o mundo...
perdoem-me a verborreia mas tem de ser.
o meu primeiro contacto com a restante humanidade, todos os dias é na estrada.
E lá está todo o mundo: os que parece que vão a dormir mas quando os ultrapassamos acordam e fazem questão de nos passar outra vez nem que seja pela direita;
os que vão na faixa do meio, devagar e estorvando todos os outros mas que não querem saber de ninguém;
E lá está todo o mundo: os que parece que vão a dormir mas quando os ultrapassamos acordam e fazem questão de nos passar outra vez nem que seja pela direita;
os que vão na faixa do meio, devagar e estorvando todos os outros mas que não querem saber de ninguém;
os que acham que têm um grande carro, mas afinal é só uma espécie de carro e vão muito depressa nas descidas e muito devagar nas subidas;
os indecisos, sempre a mudar de faixa parecendo não saber bem o seu lugar;
os que realmente sentem que têm um bom carro e teimam em fazer a viagem toda na faixa da esquerda até que apareça um Porcshe ou outro parecido, que os obriga a desviarem-se e com isso ficam com o dia estragado;
aqueles que conduzem há pouco tempo e que se assustam assim que vêem alguém aproximar-se e travam a todo o momento (acontecendo às vezes o mesmo aqueles que conduzem há tempo demais...);
os que têm carros velhotes ou simplesmente não têm pressa e vão "na sua", pela direita, não incomodando no entanto ninguém (poucos, estes são poucos);
os mal dispostos com a vida a insultarem todos os outros por tudo e por nada;
aqueles já referidos acima (estes também são poucos, devem andar por outras estradas...) que quando passam por nós pensamos: o que era isto? um pássaro? o super-homem?;
os que vão lá no alto, dentro de monstros e que têm dois tipos de atitude: ou facilitam ou metem-se a torto e a direito e quem for pequeno que se desvie;
há os que acham que encarnaram um piloto de fórmula 1 e se sentem numa pista de autódromo fazendo habilidades o tempo todo, destes, uns são aqueles que depois encontramos espetados contra qualquer coisa mais à frente, os outros lá se vão safando e acham-se os melhores condutores do mundo (estarão alcoolizados logo pela manhã?...não pode ser...) levando consigo orgulhosos umas quantas buzinadelas, sinais de luzes ou até um ou outro gesto de uma linguagem gestual que seja universal, claro;
há também uns quantos que gostam de ir colados ao da frente, quais seguidores de um ídolo desconhecido que julgam lhes vai abrindo caminho (ou será que gostam de traseiras (os)?);
e há os barulhentos, que logo de manhã insistem em dar música aos vizinhos e têm daqueles acessórios com nomes esquisitos e espetaram lá com mais três ou quatro tubos de escape porque aquilo não andava e agora anda, deita fumo e faz barulho;
finalmente existem ainda umas quantas criaturas civilizadas (hein?!) que circulam simpaticamente, vá, e que diria eu, ou detestam todos os outros atrás mencionados ou escondem bem lá no fundo um bocadinho de cada um, o que são é, como direi, contidas...
Na estrada como na vida, meus caros, na estrada como na vida...
29.1.08
frase para todos os dias...
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada."
Clarice Lispector
28.1.08
leitores (cópia de post)
ah! conheço uma porção deles sim senhora...
caricaturas muito bem feitas, fazendo leituras!
caricaturas muito bem feitas, fazendo leituras!
20 years ago...
11:38 a.m. EST, on January 28, 1986, the space shuttle Challenger lifts off from Cape Canaveral, Florida, and Christa McAuliffe is on her way to becoming the first ordinary U.S. civilian to travel into space. McAuliffe, a 37-year-old high school social studies teacher from New Hampshire, won a competition that earned her a place among the seven-member crew of the Challenger. She underwent months of shuttle training but then, beginning January 23, was forced to wait six long days as the Challenger's launch countdown was repeatedly delayed because of weather and technical problems. Finally, on January 28, the shuttle lifted off.
Seventy-three seconds later, hundreds on the ground, including Christa's family, stared in disbelief as the shuttle exploded in a forking plume of smoke and fire. Millions more watched the wrenching tragedy unfold on live television. There were no survivors.
daqui
Seventy-three seconds later, hundreds on the ground, including Christa's family, stared in disbelief as the shuttle exploded in a forking plume of smoke and fire. Millions more watched the wrenching tragedy unfold on live television. There were no survivors.
daqui
constatações
Logo pela manhã observo...
... por toda a parte, estes...
estão a ser substituídos por estes!
26.1.08
breves em vésperas de domingo
- a tocar: Alicia Keys "As I am"
- entre mãos: um jornal e uma revista semanais
- pronto a ir para a mesa: um bacalhau espiritual
- daqui a nada no DVD: (re)ver qualquer coisa suave
- nos olhos: a imagem do mar, há pouco, demasiado agitado (é que eu sou mais montanha mesmo)
- no pensamento: uma filha constipadíssima
- no coração: fazer um telefonema par longe...saudades...
- previsão para amanhã: preguiçar
- entre mãos: um jornal e uma revista semanais
- pronto a ir para a mesa: um bacalhau espiritual
- daqui a nada no DVD: (re)ver qualquer coisa suave
- nos olhos: a imagem do mar, há pouco, demasiado agitado (é que eu sou mais montanha mesmo)
- no pensamento: uma filha constipadíssima
- no coração: fazer um telefonema par longe...saudades...
- previsão para amanhã: preguiçar
25.1.08
trabalhos forçados...
palavras que me incomodam: calculadora; balanço; estatística; sub-total; anexo; demonstração; resultado; mapa; agrafar; arquivar; pasta; documento; lucro; custo; margem; pendente; bancário; extracto; fecho; separadores; percenagem; proveito; exploração; operacional; gráfico; análise; pagamento; variantes; pressupostos; comparação...
preciso urgentemente de verbos: mudar; aprender; respirar; conciliar; avançar; abraçar; integrar; aproveitar; encorajar; alegrar; energisar; aclarar; inovar; afirmar; humanizar; iluminar; pensar; acarinhar; enlevar; encontrar...
(des)considerações
há pouco, foi muito interessante de observar o que se passava ao almoço. uma mesa com as habituais sete, oito pessoas. todas conversavam umas com as outras, aparentemente. digo, aparentemente porque de repente percebi que não conversavam. todas elas faziam monólogos despoletados sim por um tema comum, mas afinal isoladas, falando de si próprias e ignorando verdadeiramente o que os seus pares diziam. abrem a boca e deixam saír as palavras. algumas quase compulsivamente. a isto não se chama conversar...nem sei se tem nome, mas é muito fácil de perceber quando acontece...todas as frases que os nossos ouvidos alcançam começam por "Eu".
of spring
Prologue to Spring
The winter landscape hangs in balance now,
Transfixed by glare of blue from gorgon's eye;
The skaters freese within a stone tableau.
Air alters into glass and the whole sky
Grows brittle as a tilted china bowl;
Hill and valley stiffen row on row.
Each fallen leaf is trapped by spell of steel,
Crimped like fern in the quartz atmosphere;
Repose of scultpure holds the country still.
What coutermagic can undo the snare
Which has stopped the season in its tracks
And suspended all that might occur?
Locked in crystal caskets are the lakes,
Yet as we wonder what cam come of ice
Green-singing birds explore from all the rocks.
Sylvia Plath
The winter landscape hangs in balance now,
Transfixed by glare of blue from gorgon's eye;
The skaters freese within a stone tableau.
Air alters into glass and the whole sky
Grows brittle as a tilted china bowl;
Hill and valley stiffen row on row.
Each fallen leaf is trapped by spell of steel,
Crimped like fern in the quartz atmosphere;
Repose of scultpure holds the country still.
What coutermagic can undo the snare
Which has stopped the season in its tracks
And suspended all that might occur?
Locked in crystal caskets are the lakes,
Yet as we wonder what cam come of ice
Green-singing birds explore from all the rocks.
Sylvia Plath
sec.XIX
.JPG)
Renoir (1841-1919)o mestre observando o seu amigo Monet também ele pintando. amizade e partilha entre iguais...
24.1.08
23.1.08
títulos da vida*
*Títulos de filmes de Douglas Sirk, que sempre deu títulos aos seus filmes tão especiais, cheios de esperança...escolhidos a dedo por ele, e aqui, por mim:
-There's always tomorrow
-All that heaven allows
-Imitation of Life
-Magnificent Obsession
-Has anybody seen my gal?
-Written on the wind
-A time to love and a time to die
-All I desire
-Interlude
-Bonaventure
-Summer storm
-There's always tomorrow
-All that heaven allows
-Imitation of Life
-Magnificent Obsession
-Has anybody seen my gal?
-Written on the wind
-A time to love and a time to die
-All I desire
-Interlude
-Bonaventure
-Summer storm
22.1.08
da simples felicidade
o dever de ser feliz. mesmo dando trabalho. por opção. vencendo sempre o cansaço. querer tão simplesmente conjugar na totalidade o que sentimos com o que fazemos, com o que pensamos, com o que dizemos. de uma simplicidade total mas afinal tão difícil, ou talvez não. e sabido é que quanto mais difícil é o que temos de fazer maior a recompensa no final...
previsões
"a previsão antiga há muito passou.
a previsão recente não tarda a passar."
In Três Homens num Barco
Jerome K. Jerome
a previsão recente não tarda a passar."
In Três Homens num Barco
Jerome K. Jerome
21.1.08
...and new bad things
ameaças quê? terroristas? a ser verdade afinal somos um país evoluído...rejubilemos!
rescaldo de fim-de-semana
-depois de uma tarde muitíssimo bem passada com os filhotes num parque que gostamos muito, em Cascais, com pavões, patos reais e demais bicharada à solta, finalmente fui conhecer a FNAC do Allegro. e descobri num instante que...é ainda mais perigosa para a minha conta bancária do que as outras. porquê? porque lá passei uma quantidade de tempo que não dei por isso, porque trouxe coisas que não ia buscar à conta de as ter encontrado com facilidade a mais, porque adorei o novo conceito (tal como já me tinha sido descrito...)
-anos do meu pai com direito a almoço num restaurante à sua escolha, claro. escolheu o de sempre. aquele em que sabe que para além de ser tudo muito bom, é tratado com a amizade que nos confere o privilégio de nos sentirmos em casa. com a alegria de uma novidade, o Sr. L. finalmente tem um vinho com a sua chancela e que muito nos agradou. sempre com novidades boas.
-esta noite, narizes infantis entupidos e de alevante todo o tempo...ossos do "ofício"!
18.1.08
sec.XIX
Roque Gameiro (1864-1935)
ilustrações do aguarelista português para "As Pupilas do Senhor Reitor"
de Júlio Dinis
as memórias
hoje não me consigo desligar de um pensamento. persiste. ocupa-me a mente e não quer continuar o seu caminho, ficando sempre...o meu pai, este domingo, celebra o seu último ano dos setentas. é tão estranho ter um dos meus melhores amigos já com esta idade. começo a perdê-lo aos bocadinhos, quando vai reduzindo a rapidez de raciocínio, a memória, outras capacidades que lhe eram particulares. nunca sei quantos anos faz e tenho sempre de fazer as contas, só assim me apercebi de que para o ano passo a ter um pai octagenário, mas também que na minha memória ele terá sempre menos idade. costumam ser os filhos que nunca envelhecem para os pais. mas eu, como vim já tarde e devo ter sido a única coisa que lhe saíu "fora de horas" de tão pontual que é, virou-se-me a coisa ao contrário.
sei que já há muitos anos fuma cachimbo, mas ainda o recordo sempre com cigarro; já só usa roupa mais informal, mas ainda o recordo sempre impecável no seu fato completo e gravata; tem o cabelo quase todo branco, mas ainda o recordo apenas grisalho; passa muito tempo a ver os seus canais preferidos de tv cabo, mas ainda o recordo sempre a pintar nos tempos livres, etc.,etc.,etc. e assim o revejo mesmo quando ao saír com a minha filha ela me diz muitas vezes que o avô já está velhinho pela preocupação que demonstra em estar com ele antes que seja tarde demais...dele poderia dizer muitas coisas, mas talvez se perceba o que sinto ao transcrever um pequeno diálogo que tive com uma querida amiga que já perdeu o seu, infelizmente:
-tu...não te aborrece teres o teu pai mesmo ali ao lado?
-não, nem pensar. ele é autónomo e não se mete.
-mas nunca discordam?
-sim, mas poucas vezes e além disso...se eu pensar com muita força nunca consigo encontrar nada de mal para dizer dele...é isso...
muitos parabéns, pai!
da elegância
"The real art of conversation is not only to say the right thing at the right place but to leave unsaid the wrong thing at the tempting moment."
Dorothy Nevill
17.1.08
idade maior
finalmente a minha mãe e eu concordámos numa coisa, é que não concordamos em quase nada.
(inspirado num diálogo de Miss Potter)
I rest my case
(inspirado num diálogo de Miss Potter)
I rest my case
só para fugir às regras?
é muito interessante. aqueles que se batiam furiosamente para que se deixasse de fumar nos locais de trabalho e nomeadamente nos espaços fechados que há por aqui, são os mesmos que, a toda a hora, dão dicas aos fumadores de como fumar às escondidas, fazer de conta abrindo janelas ou outros truques mais ou menos infantis de subverter a situação...
16.1.08
Jamie Cullum - Photograph
Her name was written on a photograph,
Right next to her red, sunburnt face,
It all had happened in that long tall grass,
About a mile from her old place,
And i can't remember how it started and if it lasted that day in the sun.
We said that we were going to study hard,
We held our books instead of hands,
She held a blanket over cans of beer,
I can't deny i was so full of fear.
It's just another story caught up in another photograph i found.
And it seems like another person lived that life a great many years ago from now,
When i look back on my ordinary, ordinary life,
I see so much magic, though i missed it at the time.
When i look back on my ordinary ordinary, ordinary life,
I see so much magic, though i missed it at the time.
And there's the first time that i tried that stuff,
I think i look a little green,
I remember throwing up behind a bush,
And i found it hard to use my feet,
And who's that easily led little boy who's really off his head?
It was the same night that i kissed that girl,
The tall one with the auburn hair,
I remember laughing coz to kiss me,
She had to sit down on a chair!
She tasted like the schnapps she'd drunk,
And the cigarette she'd stolen from her mum.
And it's just another story caught up in another photograph i found.
mau, mau...
ando para aqui à procura do botão de stop. isto assim é que não pode continuar. há um movimento de revolta lentamente a surgir num grupo perigoso: as minhas amigas. a F. reclama que vai contribuír daqui a uns meses para aumentar a taxa de natalidade (e é homem minhas meninas!) e que tinha um cabelão lindo, cortou-o pelos ombros, tirou-lhe o ondulado e eu ainda não fui ver; a B. reclama que tem uma casa nova (era velha mas ela deu-lhe a volta), ainda por cima muitíssimo mais perto de mim e eu ainda não fui lá - acho que é por isso que ela também não põe aqui os pés, snniiifff, snniiifff) ; a D. reclama que tem uma Mafalda, já ali do outro lado da Vasco da Gama que eu ainda não conheço; a M. lá bem longe nos States, como ainda não descobriu o meu número de telefone novo, não reclama e não me pode insultar por não falar com ela desde que casou (nem vou dizer há quanto tempo); a R. e o M. têm uma Madalena quase a fazer um ano e eu só a vi uma vez desde que nasceu, esses já desistiram até de reclamar; a G. reclama que não a vejo desde a última festa de aniversário lá de casa (que já foi há uns meses, lá isso é verdade) e mais não digo senão tenho medo. se elas ainda se juntam?...
é que não tenho tido tempo, os pequenos e tal...não?
é que ainda não comprei o Livro de Reclamações das amigas, pois...
que diacho, a culpa não pode ser só minha e tenho atenuantes, sim?!
somebody, help me, please. time management, hein?
constatações
gostava de partilhar convosco o seguinte, e não é publicidade que eu não ganho comissão. eu compro livros aqui: The Book Depository. serviço impecável (chegam-me de lá livros mais depressa do que encomendados cá nas livrarias on-line que todos sabemos...), não cobram despesas de envio, tudo muito clean e easy. às vezes os preços parecem mais caros do que na Amazon mas cuidado porque aí sim têm portes, etc. recomendo vivamente. ide e comp(a)rai!
choices
será talvez difícil de acreditar mas inteiramente verdade: tenho uma paixão assolapada por esgrima sem saber explicar porquê. desde pequena que sempre dizia querer aprender este desporto (eu que nunca quis desporto nenhum a não ser durante uns anos a natação) o que nunca foi levado a sério pelos meus pais, sobretudo pela minha mãe que apenas me achava demasiado apaixonada pelos Três Mosqueteiros...
posto isto, aguardo com a maior expectativa o dirá Miss Pearls sobre este assunto que tanto me fez sonhar. ainda hoje adoro filmes que metam espadachins e afins...
cúmulo da limpeza
ouvido nas notícias da manhã:
o CDS acha que a ASAE não tem sido rigorosa. vai-se a ver daqui a nada pede que se encerre a si própria por falta de "higiene" na actuação...vai ser uma limpeza!
15.1.08
só para contrariar...
ainda vou a tempo de confirmar que está um magnífico dia cinzento, chove lá fora e a viagem vai ser ao som de Jamie Cullum porque sim.
sec.XIX
Em 30 de Outubro de 1878 foi inaugurada a iluminação eléctrica em Lisboa com 6 candeeiros Jablochkoff (na imagem) colocados no Chiado “graças à dedicação de sua majestade , el-rei e à actividade do Sr. conselheiro Nazareth” (DN 30 de Outubro de 1878). Onze anos depois a luz chegou à avenida da Liberdade com a instalação de 37 candeeiros de arco voltaico através da recém implantada rede eléctrica de distribuição pública.
retirado do Corta fitas
a parte pelo todo?
somos o que sabemos, o fazemos, o que temos, o que dizemos, o que escrevemos? soa a tão pouco...
será?
Carla Bruni aka Madame Sarkozy"Mais les yeux sont aveugles. Il faut chercher avec le cœur."
Le Petit Prince
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